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Luís Fernando Veríssimo, um mestre das palavras

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Hoje a literatura brasileira perdeu um de seus grandes autores, o escritor Luís Fernando Veríssimo. Sempre gostei de ler os seus textos, principalmente as crônicas que publicou durante anos no Jornal O Globo.

Lembro de pegar o jornal, aos domingos, e ir direto para a página 3. Só para ler as histórias bem humoradas, carregadas de ironia e, às vezes, até de um certo sarcasmo. Mas sempre bem divertidas.

Página do jornal O Globo, onde Luís Fernando Veríssimo publicou suas crônicas durante anos.

Veríssimo, no entanto, não escrevia só aos domingos, escrevia diariamente, e para mais de um jornal. E escreveu muitos livros também. Mais de 70 obras publicadas, entre coletâneas de crônicas, romances, novelas, textos teatrais, ensaios, entre outros.

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Escrever não é tarefa fácil. E eu ficava pensando, ao ver os livros dele sendo publicados um após outro: gente, como esse homem consegue escrever tanto?! Ah, Veríssimo, que escritor admirável! E que prazer ler os seus textos!

Tenho, inclusive, um bom número de livros dele aqui, em minha estante, e vez ou outra visito-os para me divertir, refletir, pensar sobre o cotidiano, sobre a vida, sobre o Brasil.

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Livro As mentiras que os homens contam, de Luís Fernando Veríssimo.

Filho do escritor Érico Veríssimo, chegou a dizer, certa vez, que tinha se tornado escritor por acaso. Uma brincadeirinha dele, talvez. Mas, escrevendo o tanto que escrevia, se o acaso foi mesmo quem o levou à escrita, imagina só se tivesse se tornado escritor por pura intenção…

Como professora, em sala de aula, esse cronista maravilhoso também esteve muito presente em minha vida. Usei muitos dos seus textos em minhas aulas e discuti vários temas importantes com meus alunos através de suas palavras.

Trecho de uma das crônicas de Luís Fernando Veríssimo.

A obra de Luís Fernando Veríssimo é o seu legado para todos nós, leitores brasileiros. E hoje é dia de nos despedirmos desse autor querido, mas é também um dia para celebrar e para agradecer pelo trabalho desse mestre das letras que, como outros célebres escritores de nossa literatura, nos alegra e nos orgulha.

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Ave, Veríssimo! Obrigada!

P. S.: Caso você não conheça ainda nenhum texto desse grande escritor, acesse aqui para ler uma crônica muito divertida sobre os nossos costumes.

Samira Mór é formada em Letras pela UFJF e Mestra em Literatura pela mesma instituição. É também professora das redes pública e privada há mais de trinta anos. Apaixonada por palavras e livros desde sempre, seu objetivo é partilhar com as pessoas o amor pela leitura e pelos livros.

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