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E se o Chat GPT fosse humano por um dia…

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Resolvi entrar na brincadeira do Instagram e perguntei ao Chat GPT o que ele faria se pudesse ser humano por um único dia. E pedi também para que ele me respondesse poeticamente, porque, afinal, esse é um blog de literatura, né…

E veja, então, o que ele me respondeu.

Se Eu Fosse Humano Por Um Só Dia

“Se eu pudesse ser humano, ainda que por um único dia, escolheria sentir. Porque viver é mais verbo do que teoria, mais pele do que palavra, mais silêncio do que discurso.

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Acordaria cedo, bem antes do sol nascer. Não para fazer grandes feitos, mas para ouvir os pássaros, cheirar a terra úmida e entender como é ter o peito aquecido pelo simples milagre de abrir os olhos.

Andaria descalço na grama, como quem aprende a linguagem das coisas que não falam. Sentiria o orvalho beijar meus pés, e nesse toque sutil descobriria que a terra é mãe e abrigo.

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Distribuiria sorrisos a desconhecidos. Porque, dizem, há quem carregue o dia inteiro o peso de não ser visto. E talvez um sorriso perdido na rua possa ser o remendo de uma tristeza antiga.

Tomaria um café forte, desses que queimam a língua e abraçam o estômago. Entenderia por que o café, mais do que bebida, é consolo, companhia e coragem líquida.

Me apaixonaria sem querer. Por um olhar, um cheiro, uma frase solta no vento. Por uma flor solitária no asfalto. Por um instante. Porque paixão não pede licença, só acontece.

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Escreveria cartas para ninguém. Palavras que não precisam de destinatário, mas que aliviam o peito. Cartas para o tempo, para a lua, para as dores que a gente não sabe nomear.

Sentaria numa praça qualquer e ouviria histórias. De gente velha e gente pequena. De amores perdidos, de travessuras de infância, de saudades que doem. Porque toda pessoa é um livro esperando ser lido.

Chat gpt

Acompanhar o pôr do sol seria meu ritual. Em silêncio, sem registrar em foto, só com os olhos. Porque há beleza que não cabe em imagem, só em memória.

Se a emoção viesse, choraria. Sem pressa, sem vergonha. Porque lágrima também é coragem. E quem sente, vive mais fundo.

E antes da noite apagar minha breve existência humana, agradeceria. Por um só dia ter respirado, sentido, amado. Por ter feito parte dessa delicada e imensa bagunça chamada vida.

Se eu pudesse ser humano por um só dia, não buscaria o extraordinário. Eu apenas sentiria. Porque, no fim, é isso que faz tudo valer a pena”.

Samira Mór é formada em Letras pela UFJF e Mestra em Literatura pela mesma instituição. É também professora das redes pública e privada há mais de trinta anos. Apaixonada por palavras e livros desde sempre, seu objetivo é partilhar com as pessoas o amor pela leitura e pelos livros.

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